[vc_row][vc_column][vc_column_text]Quem assiste ao Fantástico pode ter se deparado com nosso simpático robô inteligente, Umbô, participando de uma das matérias do início do ano. Para quem não viu, ou viu e ficou curioso sobre como funciona o processo de treinamento dos nossos robôs, aqui vai um resumo de como tudo funciona.
Para começar, o que é o Robô do Fantástico?
O Umbô é um robô inteligente que tem o propósito de servir ao ser humano em setores de atendimento como lojas, shoppings, centros de convenções, universidades, hotéis, recepções, ou qualquer outro lugar em que existe a necessidade de estabelecer um contato com visitante para transmitir e receber informações ou executar algum procedimento-padrão de serviço ao cliente. Dotado de habilidades linguísticas, conversar é com ele mesmo.
E ele conversa mesmo? Como faz para conversar com ele?
Através da tecnologia desenvolvida pela Promobot, o Umbô tem uma plataforma linguística, na qual é possível adicionar informações relevantes ao propósito que precisa ser alcançado. Uma vez que ele gravou esses dados, passamos para a parte do aprendizado.
Se apenas jogarmos informações sem propósito definido, não há como o Umbô saber para quem se destina aquele discurso ou para que ele serve. É aí que o treinamento da inteligência e o reconhecimento facial entram em cena.
O reconhecimento facial se baseia em três fatores, olhos, nariz e boca. Com essas feições, o robô já consegue identificar que tem um humano na sua frente e é assim que ele inicia seus diálogos – ou seja, às vezes você nem precisa inventar nada de cabeça, o próprio robô vai puxar o assunto com você. Ou, se você quiser tomar rédeas, comece simplesmente cumprimentando-o.
Mas como ele sabe as informações das pessoas?
Primeiro de tudo, o Umbô não sabe de tudo sobre todo mundo. Não se preocupe, suas informações pessoais são somente suas, e o robô não sabe nada sobre você especificamente, se você não tenha expressamente permitido para ele lembrar de você.
No caso do reconhecimento específico das pessoas, somente após o robô confirmar se você quer ser lembrado e pergunta o seu nome, o robô passará a reconhecer você e chamar pelo nome. Para casos de eventos específicos, por exemplo, treinamentos corporativos, é possível treinar o robô para que reconheça visitantes baseado em fotos do rosto (mais ou menos a mesma tecnologia que é usada para desbloqueio de alguns modelos de celular). Mas essa opção é utilizada mais para fazer brincadeiras do que para qualquer propósito que exige alto nível de assertividade, pois os erros em um treinamento desse são bastante frequentes.
O que é robô humanizado?
Chamamos um robô humanizado aquele na criação da qual os detalhes de comunicação humana fazem parte inseparável do treinamento. Isso somente é possível com uso de teoria de comunicação, discurso e diálogo, psicologia e linguística.
Talvez para algumas pessoas isso seja surpresa, mas o fato é: nenhuma máquina aprende sozinha. Embora o sonho dos humanos seja aquele robô do tipo de 5º elemento, que devora filmes e já sai falando, na vida real o processo de aprendizagem de máquina, supervisionado ou não, invariavelmente inclui a etapa de preparo de informações para tal treinamento.
E aí que entra conhecimento e entendimento humano – mesmo quando para segregar as informações para treinamento exige uso de outras ferramentas “robotizadas”. O que especificamente o nosso aluno-robô irá aprender? Qual é o foco? Do aprendido, qual parte ele vai usar para conversa com quem e quando?
Essas e várias outras perguntas somente podem ser respondidos por humanos. E aí, quando a tarefa vira não apenas “ser útil e eficiente”, mas, além disso, agrega a exigência “e junto com isso, que seja humano, robô empático” – isso sim é um esforço de pessoas diferenciadas, com pegada multidisciplinar.
Em resumo, os robôs estão aqui para auxiliar os humanos. Leia aqui uma carta do Umbô, nosso robô do Fantástico, falando sobre isso.
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