o que não fazer com robôs

O que NÃO fazer ao contratar um robô atendente

“Queria que você me contasse O QUE FUNCIONA”, – disse ele, responsável pelo marketing da empresa com um estande contratado numa conferência.

O que funciona?

Ele sabia onde a empresa dele queria chegar naquele evento, mas estava sem muita noção de como chegaria lá. Procurou contratar um robô – “para chamar atenção”.

Cada vez mais, a Umbô é quem ajuda a traçar a estratégia de abordagem e comunicação para empresas que estão buscando loucamente provedores de caminhos “para chegar lá”.

A exigência para estes provedores é que sejam não apenas “o caminhão para minha areia”, mas também um “motorista virtuoso”. O que a nossa experiência mostra, no que tange aos robôs-atendentes, é que as agências que intermediam o processo quase sempre são um “caminhão”, quase nunca são “motoristas”, e absolutamente nunca são “motoristas virtuosos”.

Este é apenas um momento do mercado, claro. Curva de aprendizagem. Sentimos a nossa responsabilidade neste processo e ficamos felizes quando o nosso esforço, conhecimento, experiência e toque de inspiração com criatividade trazem resultados, como, por exemplo, este.

5 dicas “venenosas”

Mas já que estamos sendo encarregados por “O QUE FUNCIONA”, seguem aqui as 5 “dicas” venenosas (o que não fazer!) sobre a contratação dos robôs-atendentes:

  1. Chamar atenção é tudo. Chamou – converteu! A presença de um robô é tão, mas tão milagrosa, que basta ele ficar ali, mesmo sem nenhum propósito ou função específica, que os prospects vão vir e se converter em grande massa, automaticamente – pois não é coisa qualquer, é “experiência”!
  2. Mas se, porventura, você resolver pensar em propósitos e objetivos do robô no seu evento, formule da forma mais vaga possível. Melhor opção é “para conversar”. Afinal, o mundo está carente de alguém para conversar e de informações adicionais variadas, principalmente, de “small talk”, não é mesmo?
  3. One size fits all”, ou o que funcionou para alguém, funcionará para você, sem dúvida! O robô, o que funciona, simplesmente porque é um robô – tipo, automático. Tipo “aperta play”. Inclusive, por isso, nem pense em começar a ver um robô para contratar com antecedência, discutir cenários e detalhes. “Ligou – recebeu o robô e a melhor experiência possível para seu público!”
  4. E se botar um robô de um lado, e café com deliciosos pãezinhos e comidinhas do outro lado, o pessoal vai sempre preferir o robô! Principalmente, se o robô estiver ali sem propósito – a melhor coisa! Um salão onde 4 coffee-breaks de 5 minutos acontecem num evento de um dia intenso de palestras é simplesmente perfeito para posicionar o seu robô. Aquela barulheira bacana, quando o povo é liberado da sala para se alimentar (o que eles chamam hoje de “fazer networking”) em tempo curtíssimo e enche o espaço bem preenchido, é o momento para você capturar os leads com o robô!
  5. Não pense no valor que você entrega ao seu prospect (na pior, entregue um brinde – funciona legal. Converte muito). Pense em colocar o robô – ele é inteligência artificial, ele soluciona, ele converte.

 

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