Exploramos a importância do ócio eficiente no trabalho moderno. Este artigo revela uma prática antiga como chave para a vida saudável. Analisamos mudanças históricas e atuais, destacando como a percepção do trabalho evoluiu. Assim, ressaltamos o ressurgimento do valor do tempo livre e o equilíbrio vida-trabalho. Entenda como essas práticas melhoram o bem-estar e a eficiência da equipe.
Hoje, o ócio eficiente pode ser a forma mais saudável de viver, mas não é um conceito novo, apenas o estamos encontrando de novo.
O mercado de trabalho está em constante evolução. Na Grécia antiga, o trabalho braçal era mal visto, era um obstáculo à vida plena. Aristóteles dizia que o trabalho era um empecilho à liberdade e esse conceito cresceu na idade média, época em que não trabalhar era sinal de status. Essa realidade foi mudando aos poucos, depois que Martinho Lutero começou a espalhar a crença de que o trabalho era uma “vocação”, um “serviço divino”. A partir disso, a economia começou a se desenvolver mais depressa, levando décadas mais tarde à revolução industrial.
Depois da entrada de máquinas como parte do serviço humano acelerando a produção, as indústrias só cresceram. No fim do século 20, as fábricas começaram a adotar um sistema de automatização de certos processos que eram perigosos para humanos e assim, muitos foram substituídos.
Com a substituição de parte da força de trabalho, as pessoas começaram a trabalhar incessantemente para evitar serem mandadas embora e para garantir o sustento. Isso se tornou rotina e essa rotina se tornou cultura.
A cultura do Burnout
Por muitos anos, a admiração era voltada para aquelas pessoas que trabalhavam sem parar, que não tinham tempo para nada. Quanto mais ocupada uma agenda, mais importante e impressionante a pessoa era considerada. Foi aí que começaram a surgir doenças como stress, ansiedade e por fim, o Burnout.
Burnout é um distúrbio emocional em que o cérebro simplesmente não consegue trabalhar de forma eficaz, causando depressão e completa indisposição. De acordo com o doutor Drauzio, o Burnout está diretamente ligado ao ambiente profissional. Pressões e stress são condutores que levam à condição que incapacita o trabalhador ao nível de se tornar incapaz de trabalhar.
Com o surgimento de doenças como essa, começou um movimento contrário ao trabalho extremo, às longas horas e à exaustão. As empresas começaram a perceber que se seus funcionários estivessem satisfeitos e saudáveis, a produtividade era maior.
Por isso hoje é possível ver empresas que tem diversos programas de aprimoramento, manutenção psicológica e estética, traduzidos em jogos, salas de descanso, dias de beleza e eventos de integração da equipe.
O ócio eficiente e a criatividade
A maioria das pessoas já passou por um momento em que se focou muito em um problema sem encontrar solução, mas quando tirou o foco descobriu como solucioná-lo. Isso acontece porque ao pensar excessivamente em erros e problemas, o cérebro acaba concebendo apenas ideias de erros e problemas.
Ou seja, quanto mais você foca no problema, menos vê a resposta. E quanto menos vê a resposta, mais começa a duvidar da sua capacidade de resolver aquilo. É aí que o ócio eficiente entra em ação. Tomando alguns minutos de coisas banais, que não tem nada a ver com o assunto, seu cérebro fica mais à vontade para pensar em qualquer coisa. Não se engane, o problema está lá, mas está adormecido.
É por isso que parar, dar uma volta, ir almoçar, tudo isso contribui para que quando você volte ao problema, consiga enxergar novas soluções. Uma mente cansada não resolve nada.
Parar é essencial para sair do automático. Você não é um robô. Perceber uma nova ótica, um novo jeito de se aproximar do problema, isso é o que gera criatividade. Com um cérebro descansado, é possível entender melhor por qual ângulo trabalhar.
A robótica facilitando o ócio criativo
A robótica está tomando proporções gigantescas em questão de eficiência. Atividades repetitivas e chatas tendem a ser cada vez mais substituídas por robôs. Isso é o ideal da evolução robótica, trazer eficiência para que as pessoas tenham mais tempo de focar em atividades criativas, que necessitam do toque humano.
Com centenas de atividades e milhares de informações por dia, o cérebro humano não dá conta de tudo ao mesmo tempo. Se tiver auxílio e puder se concentrar apenas naquilo que é essencial, tudo mais se torna fácil.
A robótica de serviços existe para tornar o dia a dia mais simples. Para evitar ruídos desnecessários e ajudar os trabalhadores a irem cada vez mais fundo em suas profissões. Imagine as possibilidades para médicos que precisem apenas focar em descobertas, treinadores que já recebam estatísticas de seus times e probabilidades de sucesso prontas, atendentes que recebam clientes já informados sobre suas necessidades e os problemas que precisam resolver… Isso tudo é possível com a robótica.
Quanto mais tempo as pessoas tiverem para serem pessoas, menos robotizada será a humanidade. Quanto mais humanidade, mais humanos.
Por isso, quando perceber que está travado em um assunto, o ócio eficiente é a solução. Quer entender mais sobre os robôs atendentes e como eles podem ser úteis para o seu negócio? Leia aqui.