[vc_row][vc_column][vc_column_text]Quem assiste ao Fantástico pode ter se deparado com nosso simpático robô inteligente, Umbô, participando de uma das matérias do início do ano. Para quem não viu, ou viu e ficou curioso sobre como funciona o processo de treinamento dos nossos robôs, aqui vai um resumo de como tudo funciona.
O Umbô é um robô inteligente que tem o propósito de servir ao ser humano em setores de atendimento como lojas, shoppings, centros de convenções, universidades, hotéis, recepções, ou qualquer outro lugar em que existe a necessidade de estabelecer um contato com visitante para transmitir e receber informações ou executar algum procedimento-padrão de serviço ao cliente. Dotado de habilidades linguísticas, conversar é com ele mesmo.
Através da tecnologia desenvolvida pela Promobot, o Umbô tem uma plataforma linguística, na qual é possível adicionar informações relevantes ao propósito que precisa ser alcançado. Uma vez que ele gravou esses dados, passamos para a parte do aprendizado.
Se apenas jogarmos informações sem propósito definido, não há como o Umbô saber para quem se destina aquele discurso ou para que ele serve. É aí que o treinamento da inteligência e o reconhecimento facial entram em cena.
O reconhecimento facial se baseia em três fatores, olhos, nariz e boca. Com essas feições, o robô já consegue identificar que tem um humano na sua frente e é assim que ele inicia seus diálogos – ou seja, às vezes você nem precisa inventar nada de cabeça, o próprio robô vai puxar o assunto com você. Ou, se você quiser tomar rédeas, comece simplesmente cumprimentando-o.
Primeiro de tudo, o Umbô não sabe de tudo sobre todo mundo. Não se preocupe, suas informações pessoais são somente suas, e o robô não sabe nada sobre você especificamente, se você não tenha expressamente permitido para ele lembrar de você.
No caso do reconhecimento específico das pessoas, somente após o robô confirmar se você quer ser lembrado e pergunta o seu nome, o robô passará a reconhecer você e chamar pelo nome. Para casos de eventos específicos, por exemplo, treinamentos corporativos, é possível treinar o robô para que reconheça visitantes baseado em fotos do rosto (mais ou menos a mesma tecnologia que é usada para desbloqueio de alguns modelos de celular). Mas essa opção é utilizada mais para fazer brincadeiras do que para qualquer propósito que exige alto nível de assertividade, pois os erros em um treinamento desse são bastante frequentes.
Chamamos um robô humanizado aquele na criação da qual os detalhes de comunicação humana fazem parte inseparável do treinamento. Isso somente é possível com uso de teoria de comunicação, discurso e diálogo, psicologia e linguística.
Talvez para algumas pessoas isso seja surpresa, mas o fato é: nenhuma máquina aprende sozinha. Embora o sonho dos humanos seja aquele robô do tipo de 5º elemento, que devora filmes e já sai falando, na vida real o processo de aprendizagem de máquina, supervisionado ou não, invariavelmente inclui a etapa de preparo de informações para tal treinamento.
E aí que entra conhecimento e entendimento humano – mesmo quando para segregar as informações para treinamento exige uso de outras ferramentas “robotizadas”. O que especificamente o nosso aluno-robô irá aprender? Qual é o foco? Do aprendido, qual parte ele vai usar para conversa com quem e quando?
Essas e várias outras perguntas somente podem ser respondidos por humanos. E aí, quando a tarefa vira não apenas “ser útil e eficiente”, mas, além disso, agrega a exigência “e junto com isso, que seja humano, robô empático” – isso sim é um esforço de pessoas diferenciadas, com pegada multidisciplinar.
Em resumo, os robôs estão aqui para auxiliar os humanos. Leia aqui uma carta do Umbô, nosso robô do Fantástico, falando sobre isso.
Você viu a matéria do nosso robô Fantástico? Se não viu, ou quer ver de novo, clique aqui.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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