Então, você está com a tarefa de gerar leads? Deixe lhe contar uma coisa… A frase “no princípio era o Verbo” vale ouro! As melhores ativações da sua marca, as melhores frases para atrair clientes – tudo passa por uma proposta de valor averbada.
As ligações com a solicitação “quero um robô, pois preciso de algo atraente e tecnológico” são muito comuns na Umbô. Os gestores de marketing, agências de publicidade e eventos enxergam no nosso equipamento um diferencial para o produto ou serviço que querem promover. Até aqui, está tudo bem. A pergunta que sempre recebem é: qual é a sua proposta de valor?
Não é raro que no decorrer do processo de briefing do projeto descobrimos que a solicitante não entende muito bem qual é o valor que ela estará entregando às pessoas “ativadas” pelo robô naquele evento ou atendimento. E não só isso: também não consegue formular qual é o valor do próprio produto dela em si, além de “ele é muito bom”!
A agência ou representante da empresa, profissionais de marketing, têm um produto para promover, mas não conseguem responder de forma breve e clara por que as pessoas iriam optar por este produto especificamente? – Exatamente! E essa situação é mais frequente do que podíamos imaginar…
E o nosso robô com isso? – Tudo. Não há valor adicionado, nem resultado, nem KPI em aplicação de um robô sem uma base que norteia o trabalho da Umbô.
Na teoria, sabemos muito bem: antes de ideias criativas para ativações da marca, a formulação estratégica da proposta de valor (“value proposition” em inglês) é imprescindível. Mas na prática? – saímos querendo vender, e “qualquer chamariz serve” – inclusive, uma tecnologia sofisticada e não a mais barata de robótica de serviço.
Então, chovendo no molhado: uma proposta não formulada ou mal formulada não permite o fluxo de venda fluir.
Algumas empresas até que têm uma formulação da proposta, porém não criaram a base dela um mapa semântico de contexto – uma estrutura de núcleos relacionados de palavras-chaves. Essa lista de palavras-chaves é alinhada com a proposta e a descreve por completo. Ela embasa não somente a existência do produto e da empresa, mas também o trabalho de SEO e as campanhas de marketing.
Quando bem feito, um mapa categorizada de palavras-chaves que reflete os grupos de chaves ativas em cada etapa de jornada para cada “tipo do consumidor” é mão na roda para marketing de sucesso, com ou sem um robô! É claro que com um mapa desse, bem criado e (importante!) bem cuidado ao longo do tempo, a empresa irá acelerar seu processo de criação de frases para aumentar vendas. A comunicação melhora, e as vendas também.
Além disso, a relação de proposta de valor e palavras-chaves é de mão dupla. Portanto, é possível tanto criar o mapa semântico de contexto da empresa a partir da formulação de “value proposition”, quanto chegar na formulação da mesma a partir de palavras-chaves que “norteiam” a vida do consumidor em relação ao produto da empresa.
Não precisa dizer que é a partir de proposta de valor é que conseguimos escolher ou criar aquela principal métrica NSM (“Northstar metric”) que guia o negócio como um todo. Se na formulação da proposta de valor temos “serviço rápido”, logo, na constelação das métricas do negócio a que mede a velocidade da entrega do serviço será uma forte candidata para o papel da “NSM”. Mas esta já é uma outra história.
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